A telemedicina vem ganhando cada vez mais espaço no setor de saúde, e as novas regras divulgadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) devem mudar a forma como instituições de saúde, médicos e pacientes se relacionam no Brasil. A resolução visa regulamentar o atendimento médico a distância, viabilizado pela tecnologia, e permitirá a realização de consultas online, telecirurgias, telediagnóstico, entre outras formas de atendimento médico remoto.
A expectativa é de que as novas regras possam beneficiar tanto cidades do interior do Brasil, que terão acesso a mais médicos, quanto grandes centros, que terão menos demanda no sistema convencional. No entanto, a telemedicina também traz preocupações, como a banalização da medicina e a possibilidade de vazamento de dados e violação da privacidade dos pacientes.
Para John Sakuma, diretor de negócios da empresa especializada em laudos a distância Teleimagem, é importante que sejam estabelecidos protocolos para a utilização da telemedicina e que haja investimentos em tecnologia e segurança para garantir a qualidade do atendimento em saúde.
As empresas de saúde devem se preparar para investir em tecnologia para usufruir dos diferentes recursos de telemedicina, como as telecirurgias, que são realizadas com auxílio de um robô operado por um médico distante do local em que é realizado o procedimento. Além disso, as instituições de saúde devem se preparar para mudanças na forma de se relacionar com os pacientes, que agora terão a opção de realizar consultas online e em outros formatos de atendimento remoto.
Por fim, é importante que a telemedicina seja utilizada de forma responsável e segura, trazendo benefícios para todos os envolvidos no setor de saúde. E é nesse sentido que a Gazeta do Bairro se compromete em trazer informações relevantes e atualizadas para seus leitores.
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Humberto Schvabe
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