Precisamos entender o contexto em que vivemos antes de nos aprofundarmos em teorias macroeconômicas. É importante olharmos à nossa volta, entender o terreno em que estamos pisando e como a evolução tecnológica mudou a maneira como consumimos. Reduzindo os modelos de organização das diferentes sociedades em larga escala, é possível destacar três principais revoluções que mudaram a vigência de cada era: a agrícola, a industrial e a digital.
Cada uma dessas revoluções teve um grande impacto no comportamento do consumidor e na economia. A revolução agrícola contemporânea, por exemplo, mudou o sistema de produção de alimentos na Europa entre os séculos 18 e 19, permitindo a produção em larga escala e superando a oferta da demanda. Isso mudou a lógica de consumo e deu vazão para que os seres humanos se multiplicassem de uma maneira muito mais rápida em um contexto de abundância.
Já a revolução industrial, ocorrida no século XVIII, foi marcada pela substituição da mão-de-obra pela máquina. A divisão do trabalho e a indústria pesada possibilitaram a multiplicação da produção e geraram lucros industrializando o sistema produtivo, por meio de especialização minimalista na linha de produção. Isso aumentou nossa capacidade produtiva de maneira sistemática, linear e hierarquizada, mas acentuou a desigualdade social.
Por fim, a revolução digital trouxe a Era Informacional, que possibilitou a tecnologia para estarmos interconectados 24 horas por dia por meio da internet. Essa era permitiu a proliferação do acesso e conectividade do consumidor final com tecnologias portáteis na palma da mão. As inovações acontecem mais rápido do que nunca na história e têm um impacto cada vez mais forte no sistema. Devido à globalização, somos uma rede conectada e sensível e funcionamos como em uma teia: a mudança de um "nó atado" repercute com maior potência do outro lado.
A macroeconomia é sobre a economia como um todo, em uma escala global. Nesse contexto, a era digital permite que os indivíduos realoquem recursos de informação necessária, independentemente do espaço-tempo. Além disso, essa era garante fluidez, dinamiza a economia, dando recursos e ferramentas para qualquer um encontrar aquilo que necessitam, seja isso uma informação, pessoa, produto ou empresa.
As empresas hoje usam dados para ganhar dinheiro. A Apple, Facebook, Amazon e Google são algumas das empresas que entenderam a era em que vivemos e que sua informação é o que há de mais precioso para as pessoas. Isso corrige a assimetria informacional e cria o maior jogo de soma positiva possível realocando recursos de informação de forma inteligente e conectando oferta e demanda de maneira cada vez mais precisa.
Para a sustentabilidade do seu negócio e constante inovação do seu produto no mercado, entender continuamente sua base de dados é essencial. Uma grande parte das maiores empresas do mundo no último século não existem mais. Inovar é reinventar-se e a adaptação é essencial para sobrevivência. Segmentar seu público, entendê-lo e atendê-lo de maneira cada vez mais satisfatória é a fórmula para organizar os problemas no cenário com as soluções possíveis.
Conclusão: As revoluções agrícola, industrial e digital mudaram o comportamento do consumidor e a economia. A era digital trouxe a possibilidade de realocar recursos de informação necessária, independentemente do espaço-tempo, dinamizando a economia e criando o maior jogo de soma positiva possível. Para a sustentabilidade do seu negócio e constante inovação do seu produto no mercado, entender continuamente sua base de dados é essencial. É necessário segmentar seu público, entendê-lo e atendê-lo de maneira cada vez mais satisfatória para organizar os problemas no cenário com as soluções possíveis.
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Humberto Schvabe
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