Adonai, Alla, Deus, Logos, Único, Verbum, Pai, Criador...
Essas existências nunca foram criadas. Toda a discussão em torno disso está absolutamente errada. Todas as religiões pensam que tudo precisa ser criado, do contrário de onde as coisas viriam?
Mas as religiões nunca pensam: “De onde vem Deus?” se Deus pode criar o mundo, de onde Ele veio? Quem o criou? E se Deus pode ser removido, então qual o sentido de trabalhar com uma hipótese desnecessária?
Esse é um princípio básico de toda pesquisa científica: não use hipóteses desnecessárias. Trabalhe sempre com o mínimo de hipóteses. Se Deus precisa ser criado por outro deus, ainda maior, você irá chegar a um absurdo, aquilo que, em lógica, se chama REGRESSUM INFINITUM. Você irá regredir infinitamente e não irá encontrar a resposta. A pergunta continuará exatamente no mesmo ponto em que estava “Quem criou o Deus Infinito?”
A existência nos basta. Por isso eu falo sobre o Divino, mas não sobre Deus. Deus é uma invenção dos sacerdotes, dos padres. Deus é uma ficção para consolar você, para fazer com que você tenha medo, se sinta culpado. Todas as religiões dependem de sua culpa, de seu medo, mas isso não é uma religiosidade autêntica.
A religiosidade autêntica o tornará destemido, sem medos: não um escravo, não uma marionete nas mãos de um deus desconhecido que é uma ficção.
The End.
Pedro da Costa é Quiropata e Livre-Pensador
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Atualizado em:
Autor:Humberto Schvabe