Cultura

Democracia sem políticos profissionais

Ao desembarcar na costa brasileira, Cabral encontrou esta terra dominada por índios Tupis, Aimorés, Guaranis... mas sem políticos. Hoje, muita coisa mudou. Houve crescimento, desenvolvimento, produção agrícola, industrial, muita tecnologia e comércio com o mundo todo. Uma história de uma linda Nação a despeito de comentários negativos de brasileiros desanimados com a situação política do país. O desencanto com “esta tal” classe política é tão grande que a gente até esquece as conquistas. A situação não é nova: No final do século 17 o trabalho escravo também envergonhava. Os coronéis, os senhores de engenho e demais poderosos não queriam abrir mão das regalias. Chegou-se ao fim da escravidão, sem qualquer tipo de violência mesmo os negros jogados à deriva. Podemos também decretar o fim dos profissionais da política brasileira criando uma lei de inelegibilidade automática. Sem a carreira de “representante do povo”, desaparecem, imediatamente, todos os políticos profissionais. A representação pública pode ser exercida por cidadãos comuns, representantes dos mais diversos setores, com pessoas diferentes a cada novo mandato. Pessoas dispostas a exercer estes cargos sem viver deles. Vereador, deputado, senador, prefeito, governador ou presidente da república com um mandato e depois volta pra casa, para sua profissão, seu trabalho como cidadão. Assim vamos reconstruir o sistema democrático. Afastar os profissionais que enfraquecem e envergonham a todos com suas aspirações pessoais. Assim vamos melhorar de vez todas outras coisas boas que temos por aqui. Seria bom para a sociedade se não houvesse a figura do representante publico profissional (comumente chamado de político)? O Instituto Res Novae, uma organização sem fins lucrativos, se propõe a debater o impacto que seria provocado na qualidade do processo democrático caso houvesse o desaparecimento da figura do político profissional. O IRN propõe a discussão sobre a inelegibilidade automática aplicável a todos os cargos eletivos. Este simples dispositivo faria desaparecer a figura do representante público profissional. Nossos representantes passariam a serem sempre pessoas diferentes que, ao final dos seus únicos mandatos, deixariam obrigatoriamente a atividade política e voltariam para suas atividades profissionais de origem. Mais informações sobre o movimento estão disponíveis no site www.irn.org.br.

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