Havia largos anos que Tomas Edison trabalhava para criar a lâmpada elétrica de filamentos, que hoje nos parece tão natural e simples... Depois de haver realizado, neste sentido, setecentos experimentos diversos sem nenhum resultado satisfatório, disseram-lhe alguns de seus colaboradores profissionais:“É tempo perdido, Sr. Edison! Fizemos setecentos experimentos de todas as espécies, e não adiantamos um passo - não sabemos nada!”...- O que? - exclamou o grande inventor - não adiantamos um passo? Não sabemos nada? Conhecemos setecentas coisas que não dão certo - e isto vocês chamam “nada”? Estamos mais próximos da verdade por setecentos passos do que dois anos atrás - e isto vocês consideram tempo perdido?Edison continuou a pesquisar com imperturbável perseverança e os fatos provam que o grande gênio tinha razão.O mesmo acontece no terreno espiritual. O homem profano está sempre disposto a fixar os olhos nos seus fracassos, na falta de resultados imediatos; impressiona-se sempre com os negativos da vida, esquecendo-se dos positivos. Os seus pensamentos e as suas conversas giram em torno dos males que sofreu ou receia sofrer, e fecha os olhos para os bens reais de que sua vida está repleta. Ignora que o “mal” não consiste em alguma realidade, mas que é simplesmente a ausência do real, que é o bem!
Que é treva senão ausência de luz?Que é moléstia senão ausência de saúde?Que é morte senão ausência de vida?Que é pecado senão ausência de santidade?