Não minto... Não engano... Não mato... Não roubo... Não adultero... Não exploro... Não odeio... Não sou egoísta...Toda pessoa aprova estas afirmações éticas em forma negativa, embora não as pratique talvez. E os que as praticam sabem quão difícil é ser bom, moralmente honesto, eticamente correto.A vida ética é de fato, uma interminável série de sacrifícios, razão por que há tantas leis, promessa de prêmios, cominação de penalidades, sanções de todo o gênero, a fim de obrigar ou compelir os homens a evitar o mal e fazer o bem.O homem no presente estágio evolutivo tem de ser compelido, física ou moralmente para ser “bom” – Porque? Porque ainda não é impelido a ser “Bom”. Onde não há impulso deve haver compulsão. Compelir denota um agente externo, impelir revela um agente interno.Entretanto, é fora de dúvida que não é nem pode ser este o estado final e definitivo da humanidade. O destino do homem não é ser sacrificialmente bom, mas, sim, jubilosamente bom, e, portanto, bem e feliz, como são todos os seres que já atingiram o “Céu”, por terem feito o centro do seu pequeno “eu humano” coincidir perfeitamente com o centro do grande “Tu Divino”, todos eles sabem de ciência própria que essa concentrício do querer da criatura e do querer do Criador não só faz o homem absolutamente bom, senão integralmente feliz.A verdadeira e definitiva redenção do homem vem do Amor à Lei, amos esse que supõe naturalmente, a perfeita compreensão da alma da lei.