O mecânico Paulo Alves dos Santos tem uma oficina no bairro Cajuru, em Curitiba, há mais de 20 anos. Neste ano, devido ao aumento na demanda por reparos de veículos, teve uma ideia inovadora: comprar um guincho para buscar os carros dos clientes e levar até a própria oficina para consertar.“Não tinha como ir até os carros estragados. Pensei em adquirir um guincho para suprir essa necessidade e melhorar o atendimento”, comenta Alves. Para colocar a ideia em prática, o mecânico precisou de crédito.Foi aí que um amigo taxista indicou a instituição financeira de desenvolvimento do Governo do Paraná. “Com o financiamento pelo microcrédito da Fomento Paraná, montei a parte hidráulica do guincho em um caminhão que eu tinha”, explica. Sobre as condições do financiamento, Alves é só elogios. “Bem acessível, juros bem baixos. Se precisar vou lá de novo”, conclui.Com o guincho funcionando, viu o número de serviços crescer rapidamente. “Ficou mais cômodo e tranquilo para os clientes com o serviço completo. Isso fez a demanda aumentar uns 40%, e continua crescendo”, comemora. O agora “Paulinho do Guincho” chega a fazer cinco “corridas” num só dia.O presidente da Fomento Paraná, Juraci Barbosa, afirma que este é um modelo a ser seguido, com ideias inovadoras e crescimento. “O crédito de baixo custo é a melhor forma de incentivar o empreendedorismo. O financiamento, planejado e bem aplicado, promove o crescimento das empresas e ajuda a apoiar o desenvolvimento”, afirma.Desde 2011, a Fomento Paraná firmou mais de 13,8 mil contratos e liberou 267 milhões de reais para apoiar empreendedores da indústria, do comércio e do setor de serviços, além de pequenos agricultores, em todas as regiões do Estado. Desse volume, R$ 108 milhões são relativos a contratos de financiamento de microcrédito (operações de até R$ 15 mil).