O ex-candidato a prefeito de Curitiba Ratinho Júnior, falou após a divulgação do resultado do pleito que elegeu seu adversário Gustavo Fruet. Ao falar do resultado afirmou: “Como os dois representavam mudança, o Gustavo talvez passou a imagem de uma mudança menos abrupta, por, apesar de agora estar com o PT, ter sua história ligada ao grupo do Luciano Ducci (PSB), tanto que os votos dele se transferiram rapidamente para o Gustavo”, justificou. “O resultado foi justo, a campanha foi boa, desejo toda sorte ao Gustavo, mas nossa votação nos dá o direito e a obrigação de fiscalizar e cobrar as mudanças que ele prometeu”.Disse também que os seis vereadores eleitos por seu partido, que comporão a maior bancada da próxima Câmara, não farão oposição a Gustavo Fruet no Legislativo. Ratinho disse que vai apoiar o novo prefeito de Curitiba, mas vai cobrar e fiscalizar o cumprimento das promessas de campanha. O deputado federal disse ainda que a campanha foi honesta e o resultado, justo.Ratinho Júnior comparou a relação com Gustavo Fruet com a de adversários de uma partida de futebol. “Foi uma campanha tranquila, com um bom padrão de críticas, que é natural, no segundo turno, mas foi limpa, sempre tivemos um bom relacionamento. Mágoas de campanha é igual jogo de futebol, depois de umas cotoveladas e entradas duras, a gente senta para tomar cerveja depois”, disse. “Ele pode contar com meu apoio na Câmara dos Deputados”, reforçou. O ex-candidato também elogiou a postura da presidente Dilma e do ex-presidente Lula, que não vieram a Curitiba fazer campanha para Fruet, apesar de o PT ter a vice, Mirian Gonçalves.Seu momento mais rude foi ao afirmar que “não terei o mesmo carinho que antes com os ministros Gleisi Hoffmann e Paulo Bernardo”, que foram os principais articuladores da campanha de Fruet. “Mas não podemos fazer campanha com o fígado, temos que passar por cima de tudo isso”.