Reclamar ou acreditar

Administrar um bem público é sempre mais complexo que cuidar de um bem particular, senão pela responsabilidade de lidar com a coisa alheia, é pela dificuldade em lidar com a reação de outras pessoas para com o que se faz no trato do bem público.
Assim, administrar um estado, uma cidade, uma escola, um posto de saúde é particularmente difícil e complexo. De maneira geral, e também em razão dos interesses de grupos políticos partidários, entidades e demais representações ou mesmo particulares que rondam o poder os poderosos são locais de alto risco onde, infelizmente, se atiram muitos aventureiros despreparados sonhando com o poder pelo poder sem se preocupar com a responsabilidade social destes importantes cargos.
Nesta edição estamos falando de duas obras fundamentais para a região que, paradas, pelas mais diversas razões ou desculpas, trazem prejuízos e desconforto para a população da região sul da cidade e do município de Fazenda Rio Grande, assim como para quem passa por aqui em direção à Santa Catarina ou Rio Grande do Sul.
Depois da incansável espera pela duplicação da 116, enfrentamos os entraves de viabilizar esta importante via em sua duplicação com diversos problemas para o trânsito local, ampliando para quilômetros, com alguns tradicionais cruzamentos fechados de uma hora para outra, sem criar opções viáveis e sem a mínima consideração para com os usuários. E o mais grave, duas obras programadas para amenizar o problema, já estão prontas, mas não podem ser utilizadas. A Trincheira da Ceasa, não recebe as alças de acesso e o viaduto da Pompeia sem acesso, aguardam que a prefeitura faça sua parte, mas isto não acontece. E não acontece por razões justificadas. Explicam, explicam, mostram suas razões, mas a solução não chega. (veja pág 9)
Como resolver? Esperar, esperar e esperar…
Esperar, com muita paciência para não correr o risco de se incomodar ainda mais. Pra não me estender muito sugiro seguir as palavras de nosso sábio colunista Pedro da Costa, em seu artigo deste primeiro mês de 2016, onde ele deixa a lição de que cada um de nós pode ser “seu próprio Judas e seu próprio Jesus”.

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