O Tempo do Além

O além é o Resto, o Abrigo. A mente é uma tagarelice de vinte e quatro horas por dia. Apenas para além da mente há paz e silêncio. Dessa Paz e Silêncio nasce a Sanidade. O além está dentro de nós.
A iluminação é o ápice da sanidade – quando uma pessoa se torna absolutamente sã, quando atinge um ponto no qual o silêncio, a serenidade, a consciência estão permanentemente com ela ao andar ou dormir. Flui uma corrente de tranqüilidade, êxtase, benção, que são a fonte de plenitude. Um alimento vindo do além.
E a iluminação não é o fim, porque é apenas a consciência individual. A individualidade continua sendo como as duas margens de um rio – a partir do momento em que o rio se junta com o oceano, todas as margens desaparecem, todos os limites são anulados. Você vai além da imaginação.
A ciência deveria abrir as portas dos recursos que as religiões têm mantido fechado.
Há um vasto Universo fora de você, infinito. Você pode continuar sempre explorando, pois ele não tem fim. Mas há um universo maior ainda dentro de você! E nós podemos continuar explorando-o. Você virá saber quem você é, mas isso não é o fim; essa experiência continua se aprofundando infinitamente.
Se você olhar para seu interior irá descobrir que ele é muitas coisas. Seu interior é poluído, porque muitas coisas que estão lá dentro são contra o amor. O ódio, a raiva, a possessividade não podem ser parte do amor. O amor não conhece ciúme. O amor não conhece possessividade; ao contrário, o amor dá liberdade, isso é tão simples. Se eu amo uma pessoa, eu lhe dou absoluta liberdade. Se o amor não puder dar absoluta liberdade, então quem vai dá-la? Se eu vejo a pessoa que eu amo ficar feliz com outra pessoa, eu ficarei feliz com sua felicidade. O amor não pode ser ciumento, só pode ser feliz.
Ele só conhece um gosto, o gosto da Felicidade.

 

 

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