No limite dos deveres

No limite dos deveres

As reclamações neste início de ano em relação à Administração Regional do Pinheirinho, Sítio Cercado e CIC, chegam com um desalento impressionante. De maneira muito mais sensível, é claro no Pinheirinho. A sensação da impossibilidade de iniciativas simples chega a assustar. É claro que nem tudo está deixando de ser atendido ou encaminhado com a devida atenção. Não vamos transformar em caos toda uma estrutura administrativa que tanto tem feito e faz pela região dentro deste sistema de descentralização administrativa, nem ignorar a disposição de desdobramento de muitos que continuam cumprindo com suas obrigações como funcionários públicos, antes de agir como prepostos políticos de vereadores, grupos e partidos.
O desalento é quanto à coordenação deste trabalho, onde os desencontros e desacertos superam o normal de uma administração centrada e responsável. Irritante até é a maneira com que muitos contribuintes são tratados e, “deixado de ser atendido”, pelo simples fato de não estar “alinhado” politicamente com os do poder do momento.
Como resolver? Com boa vontade e um pouco mais de racionalidade.
Por mais que busquemos o entendimento, agindo na busca do interesse comum, sei que dificilmente vamos conseguir chegar a um bom senso sem esta racionalidade de considerar as necessidades comunitárias acima dos interesses particulares. Se para alguns isto é só conversa, para boa parte da sociedade, o bem comum é sim um princípio que buscamos não apenas por que queremos exigir isto de quem está no poder, mas por que isto faz parte de nossa formação. Faz parte do cidadão responsável que luta pelos seus direitos com todas as forças, mas nesta luta utiliza como principal arma as suas obrigações. Resumindo: somente cumprindo minhas obrigações é que posso sair de cabeça erguida exigindo meus direitos.
Por isto insisto em exigir uma presença mais efetiva e atitudes mais responsáveis destes administradores regionais que precisam antes de tudo olhar pelo bem comum: Cumpram com seus deveres, e, depois sim podem exercer o seu direito de fazer política.

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