Muito se fala “nas crises há oportunidades” outrora a palavra em partes no chinês alude para oportunidades – mas digo que só há para os que sabem aproveitá-las, pois para os mornos e acomodados crise é crise, crise é perda, crise é falência, e tal… Não nego que estamos passando por isso na atual conjuntura econômica brasileira, seja por má administração ou roubalheira mesmo, ou os dois juntos, em muitas esferas, incluindo a alta carga tributária paga para por honesto neste país – lembrando que muito pior está para os empregados industriais, algumas áreas vão de vento em popa como áreas de tecnologia da informação e outros seguimentos do gênero.
Mas é preciso identificar qualquer tipo de anomalia ou estranhamento, desordem, para que seja feito alguma coisa, isso ocorre em nós, por exemplo, quando temos nossas crises existenciais ou descuidos por conta dos vícios impregnados, logo tentamos a todo custo escapar do que nos aflige. No comércio e nos negócios, por exemplo, o cenário era diferente até a pouco; num determinado momento econômico, sequer os clientes se importavam com os preços, a não ser que fossem exorbitantes, diziam: -Hoje vamos comprar aquela super, hiper, mega, blaster tv full hd, depois passamos no shopping e amanhã iremos vi-a-jar para Matinhos, vamos ou vou comprar isto ou aquilo, e tudo estava bem.
Logo não havia necessidade do comerciante, as lojas, irem em busca de inovação em marketing, pois os clientes estavam só esperando o comércio abrir as portas. Agora sim é necessário; rever o atendimento, melhorar ainda mais as condições de pagamento, ter melhor contenção de gastos, optarem por uma reestruturação organizacional de cada comércio, usar as cores da psicologia de acordo com seu ramo, enfim há muito que ser feito, mas digo; isto só se aplica aos verdadeiros empreendedores atualizados, e valentes, já aos acomodados receio algo pior. Amigos com crise ou sem crise sempre foi preciso inovar e renovar nossas atitudes e práticas, como fazer melhor o que faço ou melhorar quem eu sou, esta revisão cabe na vida privada, na vida empresarial e no comércio, e para os dois últimos sugiro para lhes ajudar nesta empreitada: anunciar no melhor jornal de bairros de Curitiba, o nosso “Gazeta do Bairro”.
