As milionárias viúvas do judiciário com pensões que por pouco não chegam aos R$ 120 mil por mês

Entre as mais bem pagas do Brasil, 189 mulheres levam do erário público do Governo Federal, mensalmente, um valor superior a R$ 3 milhões. Um total que chega ao valor de R$ 36 milhões por ano e todas recebendo até o fim da vida.

Estre privilégio é para as “pobres” viúvas e filhas de magistrados federais ocupantes de altos cargos no Judiciário brasileiro que deixaram este mimo para os seus manterem o status.

Bem formados e informados eles sabem onde buscar “desculpa” para se locupletarem do poder. Eles utilizaram uma lei do século 19; no tempo em que ainda se escrevia Brazil. Assim mesmo com “Z”.

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Um levantamento inédito feito pela Pública, uma agência de jornalismo investigativo mostrou que as dez distintas senhoras mais bem protegidas neste mundo particular, receberam neste mês de janeiro de 2018 valores acima ou iguais ao teto do salário dos ministros do Supremo que estão trabalhando (R$ 33.763). Parente de gente famosa?  Claro. Parentes de quatro ministros e dois juízes empossados durante o regime militar (1964-1985), três ministros do governo de Juscelino Kubitschek (1956-1961) e um empossado durante o mandato de Sarney (1985-1990) e também do governador Alckmin de São Paulo.

Agora para terminar vamos identificar uma grande marajá, América Eloísa Ferreira Muñoz, enlutado viúva do ex-ministro do STF Pedro Soares Muñoz, um gaúcho que se aposentou em 1984, falecido há 28 anos, deixando desde então pensão vitalícia para a senhora América o absurdo de R$ 79 mil brutos.

Os repórteres do site Pública conseguiram chegar ao “valoroso” advogado que ganhou uma ação solicitando a manutenção da pensão. Bem é o Felipe Neri que justificou como legal, e, pronto.

Vamos esticar mais um pouquinho para contar esta. José Geraldo Rodrigues de Alckmin, tio do atual governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, faleceu em 1978 cuja pensão é recebida pela filha, Maria Lúcia Rangel de Alckmin. E sabe quem autorizou este pagamento no ano passado, nada mais nada menos que o nosso pomposo e popular ministro do STF Edson Fachin. Valor de janeiro R$ 33.700,00.

 

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