Ainda a educação

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Muito se fala hoje sobre pensar fora da caixa. Pois vamos ver esta visão direcionada por quem entende a educação escolar como indispensável para o desenvolvimento humano.

Dizendo ser preciso pensar fora da caixa, a atual geração de criadores de start-up, desviaram o raciocínio para pensar fora da caixa; uma nova caixa onde colocaram a busca do sucesso de sempre, o velho “vencer na vida” de maneira moderna. Bonito, mas continua significando, sempre, a conquista de riqueza (hoje também, valor de mercado).

Aí vem o sonho (será utopia?):

Vamos sair da caixa em busca do bem comum. Criar e desenvolver consciência da importância, do efetivo valor do saber, do discernimento, da reflexão e da partilha do conhecimento. Lutar e trabalhar para ter mais conhecimento, discernimento, amor, afeto, etc. Acumular estes valores que podem ser partilhados sem dividir, sem nada perder: quanto mais dou, mais recebo em troca.

E o investimento público com um bom percentual para a educação e para a orientação dos povos miseráveis, analfabetos, sem educação formal e subnutridos? Investimento maciço na educação para crianças e jovens, acompanhada por uma orientação direcionada à família?

Difícil, sim. Mas também é possível, sim. Temos muitos exemplos no mundo civilizado.

Se nós homens entendêssemos nossa condição transitória neste mundo, não teríamos necessidade de acumular poder e bens além do que necessitamos para bem viver.

O que eu preciso para “bem viver”; e você? …e prá onde vamos enviar o gostinho de quero mais? E mais ainda, e mais $.

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