Um terço dos medicamentos vendidos no Brasil é falso

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Com base em dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), o Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP) estima que um terço dos medicamentos vendidos no Brasil é falsificado. São produtos que tiveram suas fórmulas e data de validade adulteradas por organizações criminosas que utilizam laboratórios clandestinos e os comercializam por meio do contrabando.
A falsificação de medicamentos é crime no Brasil, que pode ser punido com até 15 anos de prisão. No entanto, tem aumentado. Segundo dados da Associação da Indústria Farmacêutica de Pesquisa (Interfarma), que reúne os maiores laboratórios, em 2008 foram apreendidas 500 mil unidades de medicamentos falsos (comprimidos e ampolas). Em 2010, o número subiu para 18 milhões.
Conforme alerta Vismona, os medicamentos falsificados geralmente são encontrados em farmácias inidôneas, ilegais, localizadas nas periferias das grandes cidades e em sites da internet. Também são contrabandeados de outros países. E embora não seja muito comum no Brasil, em países vizinhos, como o Paraguai, eles são oferecidos nas ruas, por vendedores ambulantes. Os falsificados mais vendidos são imitações de medicamentos contra a disfunção erétil, como o Viagra e o Cialis. “Por isso, orientamos o consumidor a procurar estabelecimentos sérios, conhecidos, que não vão colocar em risco sua reputação vendendo produtos falsos.”

Crime que pode resultar em 15 anos de prisão

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Cuidados para evitar a compra de medicamentos ilegais

Siga sempre a orientação de um profissional de saúde e fique atento à qualidade do produto que está adquirindo.
A produção de medicamentos segue rigorosos controles de qualidade e eficácia, deve ser certificada pelo Ministério da Saúde e fiscalizada pela Anvisa.
Medicamentos falsos ou importados ilegalmente não são controlados. Podem apresentar dosagens inadequadas de seus compostos e por isso provocar o agravamento da saúde e outras complicações.
Toda embalagem deve conter:
Lacre ou selo de segurança; número do lote; data de validade e fabricação; número de registro no Ministério da Saúde; telefone para o contato com o fabricante (SAC); a ‘raspadinha’, um espaço em uma das laterais da embalagem, coberto com uma tinta reativa, que ao ser raspada com um objeto metálico, apresenta a logomarca do fabricante e a palavra ‘qualidade’; bula original (não pode ser uma cópia).
Cuidado com compras pela internet!
A internet tem se mostrado uma grande fonte de distribuição de medicamentos falsificados. Procure comprar de sites de farmácias conhecidas e ao receber o medicamento, redobre os cuidados e a análise de todo produto.
Em caso de dúvida procure informações junto à Anvisa.
Fonte: FNCP

 

 

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