Quadrinhistas Nipo-Brasileiros

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Na Terra do Sol Nascente as vendas de quadrinhos atingem a casa do milhão, têm caráter midiático, onde há direcionamento em nichos de consumidores e união com diversas outras formas de entretenimento, como TV e videogames.
Os mangás, como chamados no Japão, são dinâmicos e populares no Mundo todo. Após pequenas tentativas, o Brasil descobriu a força dos mangás na última década, com obras originais ou produzidas por aqui mesmo, mas a presença e influência nipônica no país não é tão recente.
Exemplares do oriente chegavam às colônias de descendentes, alguns talentos absorveram o estilo e se lançaram no mercado ainda nos anos 1960, os principais nomes foram Minami Keizi e Claudio Seto, que mais tarde se radicaria em Curitiba para ser editor na Grafipar. Na cidade atualmente desponta o jovem artista Yoshi Itice.
E houve muitos descendentes que mesmo não se valendo do estilo trabalharam no mercado nacional, como o editor Silvio Fukumoto, os artistas Paulo Hamasaki; Júlio Shimamoto; os irmãos Roberto e Paulo Fukue (este foi até torturado pela Ditadura Militar); Fernando Ikoma, outro radicado em Curitiba, que recebeu a Comenda da Ordem do Pinheiro pelo Governador do Estado.
Em 2008 o Troféu HQMix premiou vários artistas descendentes de japoneses como Grandes Mestres em referência ao centenário da primeira imigração japonesa.
Os nipo-brasileiros contribuíram muito para os quadrinhos nacionais.

Sérgio Mhais
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