Projeto debate ações para redução de acidentes

A sistematização de dados fornecidos por uma equipe multisetorial formada por organismos federais, estaduais e municipais para reduzir o índice de mortalidade no trânsito urbano é uma das preocupações dos participantes da segunda Oficina do Projeto Vida no Trânsito, que iniciou na segunda-feira (7), na Urbs – Urbanização de Curitiba S/A. A Oficina terminará na terça-feira (8).
O evento é promovido pela Urbs e Secretaria Municipal da Saúde. A Oficina de Análise de Dados e Planejamento de Ações de Prevenção do projeto Vida no Trânsito – Curitiba, que tem como propósito melhorar a segurança no trânsito a partir da responsabilidade compartilhada entre os vários segmentos sociais.
Os trabalhos foram abertos pela diretora de Trânsito da Urbs, Rosangela Battistella e pela secretária municipal da Saúde, Eliana Chomatas. Apresentaram o projeto, que é desenvolvido em dez países, a coordenadora do Vida no Trânsito no Ministério da Saúde, Martha Silva; Mercedes Maldonado Banks, consultora Internacional do programa, representando a Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Organização Panamericana de Saúde (OPAS), e José Cardita, da organização não-governamental Global Road Safety Partnership, que mantém parcerias com organismos responsáveis por estudos de segurança no trânsito em âmbito mundial.
Durante o período da manhã foi debatida a metodologia “Estratégia de Pró-Atividade e Parceria – EPP”. Martha Silva, do Ministério da Saúde, apresentou experiências de EPP em cidades brasileiras.
A secretária municipal da Saúde, Eliana Chomatas, disse que os acidentes de trânsito decorrentes de descuido dos motoristas ou consumo de álcool são uma questão de saúde pública, incluída entre as ações prioritárias da secretaria.
A diretora de Trânsito da Urbs, Rosangela Battistella, lembrou que Curitiba é a capital brasileira que apresenta o maior índice de motorização. Atualmente esse índice é de 1,5 habitante por veículo. Rosangela disse também que no período 1999/2009, a população em Curitiba cresceu m média 5%, enquanto a frota de veículos no mesmo período cresceu 17%.
“Graças às campanhas educativas, ao contínuo trabalho de fiscalização, à conscientização dos motoristas por conta das abordagens e também da contínua instalação de equipamentos eletrônicos como radares e lombadas eletrônicas, ou faixas elevadas e lombadas físicas, nesse mesmo período o número de acidentes sofreu redução de 45%”, disse a diretora.

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