A Smartcon, de Pato Branco, tem como sócios Fabiano Picolotto, Juliano Chiapin, Lucio Paulo Nunes Junior, Rafael Mocelin e ainda Bruno Freitas que não está na foto (Crédito – Divulgação)

O sonho de poder apresentar o negócio para potenciais investidores está perto de se concretizar para sete empresas do Paraná: Bnyou e L1, de Curitiba; Mapperidea e Maker, de Cascavel; ServoFiel, de Dois Vizinhos; QualityStorm, de Apucarana; e AgroFlux, de Campo Mourão. Elas estão classificadas para a fase final do Capital Empreendedor. Neste ano, o programa do Sebrae Nacional que visa aproximar as startups de potenciais investidores terá 50 finalistas. Além das sete startups relacionadas, a Smartcon, de Pato Branco, também estará presente, como caso de sucesso.

As empresas passaram por uma extensa preparação para participar, nos dias 24 e 25 de novembro, em São Paulo, do Circuito de Investimento, quando estarão frente a frente com investidores reconhecidos no mercado nacional.

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Elizandro Ferreira, consultor do Sebrae/PR e gestor estadual do programa, salienta que o Estado segue tendo destaque no cenário nacional de startups.

“Das dez classificadas para a fase estadual, sete ficaram entre as 50 finalistas do País. Seriam oito, mas uma já recebeu aporte e estará no Circuito como um caso de sucesso do Paraná”, explica.

O consultor refere-se à Smartcon, empresa de Pato Branco que desenvolveu a Smart School, ferramenta de comunicação e gestão educacional. A startup terá direito a espaço destacado na programação por já ter fechado negociação com a Bossa Nova Investimentos.

O consultor refere-se à Smartcon, empresa de Pato Branco que desenvolveu a Smart School, ferramenta de comunicação e gestão educacional. A startup terá direito a espaço destacado na programação por já estar em estágio avançado de negociação com a Bossa Nova Investimentos.

Juliano Chiapin, um dos sócios da Smartcon, detalha que a participação no Capital Empreendedor propiciou entender como pensam os investidores.

“[O Programa] Foi um divisor de águas. Nossa linha de leitura era completamente diferente. Com os workshops e mentorias, acabamos descobrindo que estávamos muito mais próximos de receber investimento do que pensávamos”, reconhece Juliano, ao relatar o diagnóstico animador, com “produto validado pelo mercado e receita recorrente em volume interessante.”

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Agro é tech
De Campo Mourão, a AgroFlux (agroflux.ind.br) é uma das sete finalistas paranaenses que espera receber aporte financeiro. A empresa desenvolveu um dispositivo portátil para aferição dos bicos de pulverização agrícola, tarefa antes manual e que poderia levar horas e passou a necessitar de 15 minutos. 

Guilherme Castro Diniz, sócio da Agroflux, conta que a empresa surgiu há dois anos, com a soma do capital dele e mais dois sócios, André Henrique da Silva e Rafael Felipe Bartoski da Costa. A meta, em São Paulo, é voltar com um parceiro de investimento.

“O programa chegou na hora certa. Foi um aprendizado intenso. Construímos um documento muito claro dos nossos objetivos e potencialidades, o que facilita muito ao apresentar a empresa para potenciais investidores”, frisa.

Guilherme e os sócios sabem o que precisam – buscam alguém que possa entrar com aporte financeiro e também tenha expertise no agronegócio. “Além de impulsionar financeiramente, que também possa contribuir com conhecimento e experiência no setor”, finaliza.

Impulso milionário
O Capital Empreendedor está na terceira edição e já realizou mais de seis mil horas de capacitações e mentorias para cerca de 500 startups, que foram acompanhadas desde a etapa inicial de workshops até o Circuito de Investimentos. Nas duas edições anteriores do programa, 30 empresas fizeram acordos de investimentos, totalizando R$ 21 milhões aportados nesses negócios.

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