Na beira do túmulo

Na beira do túmulo

No cemitério, uma mulher vestida de preto, véu na cabeça, lamentava-se, ajoelhada ao lado de um túmulo:
– Salim, meu querido! Por que você foi me abandonar? Sniff… Sniff… Estou sentindo tanto a sua falta, Salim! As crianças não se conformam com a sua morte! Oh! Salim! Sniff… Que desgraça que foi acontecer com a gente!
Nesse instante um senhor passa pela mulher e nota que a inscrição na lápide do túmulo dizia: “Aqui jaz Jacó”. Comovido, ao ver a mulher tão transtornada, aproximou-se para ajudá-la:
– Desculpe, a senhora deve ter se enganado de túmulo. Esse daí está escrito: Jacó!
– Não me enganei não, cavalheiro! É que Salim nunca punha nada no nome dele.

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