Editorial Manda um ou manda todos

Poderia aproveitar este editorial da edição de Natal para levar uma mensagem de esperança, mas deixei isto para outros conteúdos do jornal.
Aqui temos o compromisso primeiro de levar nossa mensagem à comunidade. Desta maneira não podemos encerrar este ano sem registrar ou comentar um pouco mais sobre os desarranjos e desacertos da administração municipal para a nossa região.
Habituada a receber atenção especial, a comunidade da região que mais cresce em Curitiba tem assistido um tanto assustada, os desencontros da política e das ações para a região.
Estamos assistindo um grande “jogo” de faz de conta na Regional, sem nenhum grande projeto novo, só os remendos como os da Linha Verde e a velha conversa do Metrô.
Uma regional que congrega 170 mil habitantes precisa ser administrada com mais propriedade e em especial com maior participação comunitária, sem particularizar suas ações para grupos ou fugir do convívio com os adversários. Pior mesmo é ver o Administrador “criando” adversários que vivem longe da política.
10% da área de toda a Curitiba merece mais atenção uma população que está quase chegando a 10% do total da cidade, também precisa ser vista com mais respeito e em especial pelo seu alto índice de crescimento que chega a quase 1% quando a grande maioria das regiões já não tem mais para onde crescer.
É uma pena que se insista em manter no cargo uma pessoa cujas atitudes não se coadunam com os interesses da maioria. Ao mesmo tempo em que procura agrupar pessoas ao seu redor, o administrador sustenta suas ações com uma visão unilateral, sem olhar com a devida atenção as pessoas que sempre estiveram participando do desenvolvimento regional.
Está na hora de acordar para o após eleição e, em especial, de levantar a cabeça não apenas para demonstrar boa postura e sim para olhar com mais atenção o que acontece na região e partir para ações mais concretas e melhor estruturadas a fim de atender as reais necessidades da população sem esta tacanha visão de identificar como adversários aqueles que não se curvam às suas vontades.
Este tipo de atitude tem nome próprio, mas não se cria por aqui, pois mesmo com todos os defeitos da política brasileira, estamos longe de aceitar a imposição da vontade de um sobre os demais.

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