Má vontade ou incompetência

É estranho, mas ao invés de melhorar seu atendimento, a cada mês que passa maior é o número de reclamações em relação ao atual Administrador Regional do Pinheirinho, inclusive de pessoas que trabalham ali. Tudo em função das amarras para solução de problemas e pela falta de ação em geral.
Neste mês, além das tradicionais reclamações quanto à manutenção de vias públicas, obras ou limpezas efetuadas nas ruas nos horários de maior movimento, causando congestionamento, o que mais ouvimos foi a voz dos comerciantes diante da liberdade de ação dos camelôs que tem aumentado e se diversificado de maneira absurda, em especial nos locais de maior movimento.
Calçadas inteiras tomadas por uma variedade interminável de produtos, desde perfumes, alimentos perecíveis até as tradicionais meias para aquecer os pés a preços populares (sem impostos), DVDs e outros tantos produtos piratas.
Este verdadeiro camelódromo tem recebido muitas críticas dos lojistas não apenas pela presença acintosa desta concorrência, mas em especial pela falta de ação da Regional que recebe, atende muito bem, mas não toma providências.
Como isto tem aumentado praticamente todos os dias, lojistas teme correr o risco de ver a querida Churchill, o maior Shopping a céu aberto de Curitiba, se transformar numa grande feira que venha a cobrir a entrada de suas lojas. Inclusive, já existem denúncias de pessoas de São Paulo trabalhando como camelô na Avenida.
Nestes 18 anos de circulação, a Gazeta do Bairro tem primado por buscar soluções antes de denunciar em suas páginas, o que de maneira geral conseguia diante da boa vontade dos responsáveis pelas administrações regionais do Pinheirinho e Sítio Cercado onde sempre estivemos presente (agora estamos também no CIC). Assim em raras oportunidades precisávamos criticar estas administrações.
Hoje, as regionais do CIC e do Sítio Cercado, mesmo mantendo uma administração fechada, um tanto isolada dentro da política da prefeitura de ignorar a presença dos veículos comunitários não alinhados à sua ideologia, estas se mantém uma atitude de respeito ao trabalho da Gazeta do Bairro. Diferente é a Regional do Pinheirinho, com sua maneira dissimulada de “atender”, onde nada do que é dito pode ser levado a sério, pois pode ser diferente no dia seguinte. Assim também é com a comunidade que não recebe o devido atendimento, assim é com as lideranças que não convivem à sua mesa.
As promessas de acabar com este comércio ilegal são repetidas sempre que os empresários levam suas reclamações, para serem “esquecidas” na hora de tomar decisões, deixando tudo da mesma maneira no dia seguinte.
Até quando?

 

 

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