Ioshua – Pedro da Costa

Passamos parte da vida sentindo a falta de nossas “pretensas metas”, tantas das nossas “pretensas metas”, tantas das coisas que pensamos querer, acabam por revelar-se máscaras, através das quais ocultamos nossos verdadeiros desejos; elas são símbolos para os verdadeiros valores e qualidade que almejamos. Não se pode deduzir esses valores as coisas físicas e materiais, nem mesmo a uma pessoa, se são qualidades psicológicas: amor, verdade, hosteridade, lealdade, utilidade – algo que podemos sentir que é nobre, precioso e que merece nosso zelo. Tentamos reduzir tudo isso ao plano físico – casa, carro, um cargo melhor ou um ser humano – mas não dá certo. Sem saber, estamos em busca do SAGRADO, e ele não é redutível a nada.
Num certo sentido, o sagrado é um sentimento, mas um sentimento que vai direto ao âmago da vida. É o sentimento de recognição dirigido ao que é grande e levado o suficiente para dar significação à vida mesquinha que levamos, para colocar uma nova perspectiva das nossas batalhas pessoais é o sentimento de reverência. O que chamamos de sagrado é, em última instância, um verdadeiro de paradigmas que usamos para avaliar nossos esforços pessoais, nossa vida, para ver se neles também existe significado.
Para a psique masculina, a descoberta do sagrado, a comunhão com o sagrado, dá-se por meio do feminino interior que achamos no EXTERIOR de forma sagrada. “Achei você”.
Essa é a realidade que o sagrado se torna uma “pessoa” e nos faça com uma voz singular. Isto é o reencontro com o “sagrado”.

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