Início do Metrô ainda sem previsão

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A viabilidade técnica e econômico-financeira está garantida, pois Curitiba tem demanda para o projeto do Metrô e condições executar com a competência técnica. Esta afirmação do secretário municipal de Planejamento e Administração Fábio Scatolin foi feita na Câmara Municipal.
O secretário também garantiu que “se houver uma janela de oportunidades, o metrô será licitado em 2016”. Ele falou aos vereadores da Comissão Especial do Metrô no dia 17 de fevereiro, na sede da secretaria.
O gestor também apresentou informações atualizadas sobre o projeto respondendo perguntas dos integrantes da comissão. Por outro lado, garantiu que as adequações técnicas solicitadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PR) em 2014, bem como a realização de novo estudo de impacto ambiental. Um novo projeto foi enviado para a análise dos ministérios das Cidades e do Planejamento.
“A crise impõe limites na velocidade dos repasses. Se o ajuste fiscal for aprovado no Congresso Nacional, acreditamos ser possível solucionar este impasse, já que o metrô será construído em quatro ou cinco anos, e os recursos federais não são para agora, mas a partir de 2017. Também não temos empresas em condições e saudáveis suficientes para participar de uma concorrência”, completou.
O custo estimado do metrô passa a casa dos R$ 5,5 bilhões (valor atualizado). Até meados de 2015, o valor era R$ 4,7 bilhões, dividido entre poder público (R$ 3,2 bilhões) e iniciativa privada (R$ 1,5 bilhão).
“Se você calcular a inflação dos últimos 18 meses, chegamos perto dos R$ 5,5 bilhões. Estamos em conversa com o governo federal para adequar os recursos à necessidade do edital. Hoje, da União temos garantido R$ 1,8 bilhão e do Estado e da prefeitura, R$ 700 milhões de cada. O que propomos é que cada um aumente, na mesma proporção, o aporte para cobrir a inflação do período”, declarou Scatolin.

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