Escola abre portas para praticar o novo momento da educação

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A primeira edição do Encontro Paranaense de Educação do Século XXI, do Colégio Amplação, irá acontecer no dia 23 de setembro, oportunidade em que reunirá professores de diversas escolas e universidades, públicas e privadas. O evento é aberto ao público acadêmico, mediante inscrição.
Muito se fala sobre futuro e inovação, mas ainda são raras as instituições brasileiras que colocam em prática as metodologias ativas de ensino que revolucionaram a forma de aprender e ensinar em países como a Finlândia e a Itália – que elevam a discussão do ensino no mundo desde a Educação Infantil. Isso porque as mudanças impactam, radicalmente, a estrutura e a figura do docente que passa a ter o papel de mediador em sala de aula e, o aluno, que deixa de aguardar o conteúdo passivamente e assume o papel de protagonista do seu aprendizado. “Há mais de cinco anos trabalhamos dentro dessa nova realidade. Enfrentamos todos os obstáculos imagináveis nessa trajetória e nos orgulhamos desse pioneirismo. O foco do nosso trabalho está na aprendizagem e não no ensino”, garante Gisele Mantovani Pinheiro, diretora do Colégio Amplação”, porta-voz da educação disruptiva no Paraná.
Segundo a educadora, que há mais de uma década pesquisa, estuda e pratica a transformação da proposta educacional para o século XXI, o termo inovação ainda é, infelizmente, mais utilizado como ´isca´ para atrair novos alunos para as escolas, do que propriamente uma realidade pedagógica. “Proclamamos a era da inovação, mas a sociedade ainda é refém da sedução das grandes campanhas de marketing, assim como da tradição de grupos educacionais”, alerta.
“Ressalto que essa iniciativa de abrir as portas de nossa instituição para compartilhar nossas práticas com o mercado tem a ver com um propósito maior. Quero que as demais instituições se conscientizem da necessidade de colocarem em prática essa mudança na educação. Friso, ainda, que o acesso às práticas inovadoras na educação não é um privilégio ligado à grandes redes, às mensalidades exorbitantes ou ao poder de compra de tecnologia, por exemplo. Algumas instituições de pequeno porte e escolas públicas também estão conectadas ao movimento. O que nos move é o desejo de mudança”, completa a diretora.

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