Então – Cadê o nosso velho e querido desfile

Poucas vezes me defrontei com uma situação como a enfrentada no momento. É o que vem ocorrendo com o que deveria ser os preparativos para a realização do XIV Desfile Cívico Militar do Pinheirinho. Por mais que ao longo dos anos a Gazeta do Bairro tenha se mantido distante das disputas eleitorais e até das disputas político partidárias, as críticas sempre fizeram parte do nosso trabalho. Críticas construtivas, sempre preservando a individualidade das pessoas e em especial suas opiniões. Condenamos ações e nunca ideias, posições ou mesmo posturas político partidárias. No embate entre ideias e ideários, podemos nos perder no tempo em busca do esclarecimento, mas diante das ações, temos de reagir de imediato, para evitar danos à comunidade.
É assim que estou vindo a público apresentar uma situação, ainda sem solução, cujo desfecho já deveria ter chegado a bom termo.
É mais uma da malfadada “disputa política” entre os do poder de ontem, que continuam no poder, e, os do poder de hoje, que assumiram aqui o poder que tinham lá (parece confusa esta frase, mas ela diz bem como é a política partidária e por isto é expressada desta maneira).
Dizem querer fazer o desfile do Pinheirinho, diferente, mais democrático, com a participação de toda a comunidade. A sua comunidade, a comunidade deles, ou a nossa comunidade?
Como mudar o que nunca fizeram?
Como a Administração Regional do Pinheirinho, ao longo dos anos, em nome da Prefeitura Municipal, assumiu papel preponderante na realização do evento, pode ter transparecido a algumas pessoas que o desfile fosse realizado pela Prefeitura. Mas garanto que não.
O Desfile Cívico Militar do Pinheirinho é uma iniciativa da comunidade, em especial de empresários da Avenida da Winston Churchill, que ao longo destes quase 14 anos vem se agregando com escolas, outras empresas e mais empresários; grupos, organismos e organizações, como Exército, Rotary, Escoteiros, Bombeiros, Polícia Militar, Polícia Civil, orquestras, bandas e fanfarras; desbravadores, pracinhas, núcleos da prefeitura, Colégio Militar, Aeronáutica, CTG Vinte de Setembro, Cope, Rone, Rotam, Polícia Florestal, representantes do terceiro setor e outros que foram somando ao grupo inicial, ao longo destes 13 anos de muito sucesso e participação.
Estes, todos estes, e talvez mais alguns que me esqueci de citar, fizeram e querem continuar fazendo.
Mesmo me sentindo na obrigação de registrar o que vem ocorrendo, continuo com a convicção de que vamos conseguir preservar esta iniciativa com o integral apoio da Prefeitura Municipal de Curitiba.
Assim, o que me levou a escrever este texto não terá passado de um “mal entendido”. Espero.

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