Minha menina, princesa Fiona, completa quinze anos.
Quinze!
Onde eu estava esse tempo todo? Sim, eu estava lá o tempo todo, bem do ladinho dela.
Mas ser mãe não é uma tarefa fácil. Errei, falhei muitas vezes, continuo errando, mas também aprendendo, porque não existe um manual de como ser mãe.
Quando nasceu, tão linda. Cada choro, cada sorriso. As bonecas espalhadas pela casa. #SQN, nunca gostou de bonecas (rsrs)
Olho pra essa moça e ela ainda é um bebê… olho pra esse bebê e ela já é uma moça!
As crises de birras acabaram agora que ela já é “quase uma mulher” e se comporta dessa forma, certo? Errado! As birras continuam…
A calmaria dura uma semana – ou nem isso – e iniciam de novo porque ela é uma adolescente, oras, adolescentes são birrentos mesmo. Ah, mas ela, consegue ser mais…Ah, mas ela é única… Não, não é, existem muitas Dudas por esse mundo afora.
As palavras saem de sua boca de um jeito tão único que me pego pensando de onde saiu tanta personalidade, onde foi que eu errei?
Tem minuto que ela diz que eu “pago mico, ou faço ela pagar mico” e viro a “pessoa mais chata do mundo”, diz que me odeia, deseja ficar sozinha ou “morar sozinha”, fala que se eu não estou contente com ela, que coloque um coelho no lugar, e, no minuto seguinte “eu amo você mais que tudo.
A menina e a mulher.
As duas são uma mistura incrível de ternura (estilo Fiona) e teimosia de uma mula, coragem e medo, alegria e raiva, amor e ódio, sim e não, silêncio e tagarelice, vaidade e pé sujo de lama, (inclui o quarto bagunçado também, rsrs), com ela é oito ou oitenta.
Drama então, é com ela mesmo.
Nem tentem ler só a sinopse pra entender um pouco dela, não é como um manual de instruções que você pode desvendar, ela é um livro de investigação.
Quando essa menina coloca uma coisa na cabeça, nem Buda faz ela tirar.
Ela sonha tão alto, que parece que voa, ela gosta de imaginar o futuro, faz memorias na cabeça que nem aconteceram e metas que quer realizar.
Amo as duas intensamente cada uma a seu modo.
A bebê e a mocinha.
Hoje estou aqui para lhe dar um presente, mas não um presente qualquer, quero te dar um presente que possa ser lembrado para sempre e guardado na memória e no coração até quando der.
Não, não tô falando do iphone, nem das maquiagens mais caras, muito menos aquele moleton qual diz que um dia vai se casar, nada disso. Eu quero te dar a recordação do melhor aniversário da sua vida.
Quero reunir as pessoas que você mais ama em volta da mesa do bolo, celebrando e comemorando com você esse dia tão especial, dia em que deixa a infância dando os primeiros passos rumo à idade adulta.
Então, esse é o meu presente e espero que goste. O embrulho será com os abraços que irá ganhar de cada um aqui presente.
O laço… melhor esquecer o laço rsrs
Aproveite cada segundo, pois hoje, é o seu dia.
Que Deus lhe dê paz, saúde e muitos e muitos anos de vida, que ele lhe conceda muita serenidade, responsabilidade e sabedoria, para você enfrentar as dificuldades da vida.
Feliz quinze anos!
Discurso da mãe Mary Assumpção: “Duda 15 anos”
