Banco de Alimentos da Ceasa amplia sua ação

ba ceasa novas maior-gazeta-do-bairro
ba ceasa novas menor1-gazeta-do-bairro
ba ceasa novas menor3-gazeta-do-bairro

Entre as mudanças e novidades deste tempo de pandemia muita gente está sendo afetada em seu dia a dia. Mesmo com todos enfrentando suas dificuldades e até algumas vantagens os principais atingidos são as pessoas mais simples. Se já tinham dificuldades nos tempos normais, hoje a necessidade é ainda maior. 

Um das consequências mais   diretas é em relação ao que vai à mesa. Neste sentido vem sendo sensível o  aumento na quantidade de famílias que estão procurado a Cesa de Curitiba em busca do programa de doação de alimentos mantido com a parceria do Sindaruc como destaca o presidente Paulo Salesbram: “Com seu movimento de quase três toneladas de alimentos por dia, uma boa parte destes produtos não vai para o comércio porque estão fora dos padrões de comercialização

O Brasil é um dos países que mais jogam comida no lixo. Agora, durante a pandemia, aumentou o número de famílias que tem recorrido a programas que doam alimentos que seriam descartados.

- Publicidade -

São frutas, legumes e verduras que não têm o tamanho padrão, estão com pontos de ferrugem, deformidades ou ainda foram amassados durante a colheita e o transporte. Estes alimentos seriam descartados porque normalmente são rejeitados pelos consumidores, em supermercados e feiras livres.

É aí que entra em ação a equipe do Banco de Alimentos da Ceasa, como explica a gerente do programa Jaqueline Macedo: “Vem para o Banco de Alimentos, o produto que perdeu padrão de comercialização e ainda o excedente de comércio. Estes produtos atendem uma população vulnerável em Curitiba e na região metropolitana”.

Tudo vai para instituições cadastradas pelo programa, como asilos e creches, e para famílias de baixa renda.

Os funcionários do programa separam os produtos e só dispensam os que não têm mais condições de serem consumidos. Mesmo estes produtos descartados são aproveitados para a produção de bioenergia.

Neste período de pandemia, Jaqueline diz que a procura por doações cresceu muito: “Nós chegamos a dobrar o quadro, com mais de 200 famílias atendidas e mais de 30% de procura de instituições. Essas pessoas estão na ponta da cadeia alimentar e as instituições acabam por atender essa população que foi mais atingida”.

Hoje, o banco atende 115 instituições de Curitiba e Região. 250 toneladas de alimentos são doados por mês para estas entidades sociais. Sem este trabalho, todo este alimento iria parar no lixo.

- Publicidade -

Diariamente, representes de ONGs fazem fila para coletar os donativos.

ba ceasa novas menor2-gazeta-do-bairro

casa kono-gazeta-do-bairro

Compartilhe este artigo
adbanner