#araucarinho

Passamos parte da vida sentindo a falta de algo, procurando não sabemos o quê. Tantas das nossas “pretensas metas”, tantas das coisas que pensamos querer, acabam por revelar-se máscaras, atrás das quais ocultamos nossos verdadeiros desejos. Elas são símbolos para os verdadeiros valores e qualidade que almejamos. Não se pode deduzir esses valores às coisas físicas e materiais, nem mesmo a uma pessoa, se são qualidades psicológicas: Amor, Verdade, Honestidade, Lealdade, Utilidade – algo que podemos sentir que é nobre, precioso e que merece nosso zelo. Tentamos reduzir tudo isso ao plano físico – casa, carro, um cargo melhor ou um Ser Humano – mas não dá certo. Sem saber, estamos em busca do SAGRADO, e ele não é redutível a nada.
Num certo sentido, o sagrado é um sentimento, mas um sentimento que vai direto ao âmago da vida. É o sentimento de recognição dirigido ao que é grande e levado o suficiente para dar significado à vida mesquinha que levamos, para colocar uma nova perspectiva das nossas batalhas pessoais é o sentimento de reverência. O que chamamos de sagrado é, em última instância, um universo de paradigmas que usamos para avaliar nossos esforços pessoais, nossa vida, para ver se neles também existe significado.
Para a psique masculina, a descoberta do sagrado, a comunhão com o sagrado, dá-se por meio do Femino Interior que achamos no Exterior de forma sagrada. “Achei você”.
Essa é a realidade que o sagrado nos apresenta, é assim que o sagrado se torna uma “pessoa” e nos faça com uma voz singular. Isto é o reencontro com o “SAGRADO”.

 

 

- Publicidade -
Compartilhe este artigo
adbanner