Antonio Gramsci que o diga… 2ª Parte

Quem pretende, e por que pretende tal empreendimento? Pergunta básica para conhecer o impacto de qualquer coisa em nossa existência, ainda mais sendo a sociedade acompanhada de contribuições más ou boas de filósofos, teóricos, pensadores, palpiteiros e seus discípulos.
Em nossa “Pátria Educadora”, vemos mudar a estrutura e pedagogia da educação, mudar para um sistema de analfabetismo funcional desprendido de qualquer valor positivo, e com função de eliminar o grau já reduzido de consciência de liberdade e de responsabilidade pessoal no comportamento moral e social dos filhos da Pátria. Os políticos maus por sua vez sabem manter este estado deficiente profundamente devastador, cristalizando o que está em andamento em formas de leis e projetos dos mais absurdos possíveis, de escala municipal à federal. Eliminam aos poucos valores que outrora edificara muitas sociedades: liberdade, religião, direitos, e um bom trabalho, num falso discurso de igualdade de todos os tipos, digo falso pois há uma realidade latente que se sobrepõe a qualquer belo discurso ou material político impresso. Esta realidade está aí todos os dias do nascer ao por do sol num sacrifício de cada brasileiro e “Curitibano” que é aviltado e reduzido em seus direitos, aliás, não basta ter o direito é preciso reivindica-lo ainda. E neste imbróglio de estratégias, projetos, discursos, folhetinhos, planos de educação, o barco vai indo. Isto me recorda o porco Napoleão do livro “A Revolução dos Bichos”, que em dias atuais faria um belo discurso antagônico: “Inovaremos a comunicação das gerações, acabando com valores familiares”, “Faremos uma educação mais forte, fazendo das escolas e universidades lugares de contemplação à ignorância e esfacelamento da auto consciência”, e por fim “Todos os homens são iguais, mais uns mais iguais que os outros”. Estaria em curso alguma mudança de consciência ou concretização da paralisia de atitudes nossa? O que eu percebo e o que não percebo? Bem meus amigos e caríssimos leitores sei que a vida deve ser exercida com justiça, ética, fraternidade, amor ao próximo e um pouco de vergonha na cara, ao contrário perder-se-á o pouco que ainda se tem em nossa “Pátria Educadora de corações valentes”,Antonio Gramsci que o diga.

 

 

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